Imagem: Alexandre Battibugli/EXAME
Saem os jatos comerciais, ficam os aviões executivos e militares. A eles se juntam satélites, carros voadores e internet das coisas em um ambicioso plano.
Depois de decidir vender sua divisão mais lucrativa e líder mundial no segmento — a de jatos comerciais de até 150 lugares — à americana Boeing, em meio a um acirramento da concorrência que poderia tirá-la do jogo, a fabricante brasileira de aeronaves Embraer corre para se reinventar. Além de dar novo impulso às divisões que ficaram de fora da parceria — a de jatos executivos e a de defesa —, está aumentando a aposta na prestação de assistência técnica a aeronaves e em negócios disruptivos, que vão de satélites e carros voadores a aplicativos que conectam fornecedores às companhias aéreas.
Na nova estrutura, fábricas da Embraer continuarão fornecendo partes à Boeing Brasil-Commercial, a sociedade que vai controlar a divisão de jatos comerciais, e as duas empresas também podem comprar conjuntamente insumos. A Boeing comprometeu-se a manter a fábrica de São José dos Campos e os empregos. Os 18.000 funcionários serão divididos meio a meio, com uma preocupação de equilibrar nos dois lados as mesmas capacidades de engenharia para criar projetos.
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