Certificado Internacional de Vacinação contra febre amarela será solicitado para voar entre o Brasil e o Paraguai a partir de 1º de fevereiro

A partir desta quinta-feira, 1º, quem entrar no Paraguai e sair do país precisará apresentar às autoridades migratórias o Certificado Internacional de Vacinação contra a febre amarela. A exigência vale para paraguaios e estrangeiros que circularam por São Paulo, Bahia, Rio de Janeiro e Espírito Santo ou que têm esses Estados como destino.

O objetivo da medida é evitar que a doença volte a se manifestar no Paraguai, onde o surto mais recente ocorreu em 2008, com 28 casos. Atualmente, não há registros da infecção.

A fiscalização será feita em aduanas e aeroportos. Na fronteira entre Ciudad del Este e Foz do Iguaçu, no Paraná, uma das mais movimentadas entre o Brasil e o Paraguai, o certificado será exigido para quem passar pelo setor de migração.

Os turistas e viajantes são obrigados a passar pela migração para carimbar o passaporte e obter permissão para ingressar ou deixar o país. Normalmente, sacoleiros que frequentam Ciudad Del Este para fazer compras não costumam fazer o trâmite migratório porque circulam apenas pela área central do município.

Porém, para quem pretende seguir viagem para a capital Assunção ou outra localidade, o certificado será cobrado no momento do trâmite migratório, explicou a inspetora do setor de migrações de Ciudad Del Este Celeste Fretes. “Vamos exigir para pessoas de todas as nacionalidades”, afirmou.

Para os paraguaios que têm intenção de viajar para as áreas de risco no Brasil, o certificado será exigido na compra da passagem, seja área, fluvial ou terrestre e nos postos de controle migratório, conforme nota do Ministério da Saúde. O Ministério do Turismo do Paraguai dará apoio para divulgação e cumprimento da medida.

LATAM – Instruções para passageiros com o destino Paraguaio

A cia aérea, que possui voos diretos conectando o Brasil à capital Paraguaia, informa que a nova exigência foi estabelecida por um decreto do Ministério da Saúde do Paraguai, no dia 30 de janeiro de 2018, com vigência a partir de 1º de fevereiro de 2018. Todos os passageiros deverão apresentar no aeroporto um Certificado Internacional de Vacinação (CIVP) contra febre amarela. Sem este documento, estarão sujeitos a uma inspeção de saúde por parte das autoridades paraguaias ao entrar no país e, eventualmente, sua admissão poderá ser negada.

A LATAM está oferecendo as seguintes possibilidades para os passageiros que possam vir a ser afetados:

Mudanças e devoluções
Passageiros que tenham voos entre o Brasil e o Paraguai (como destino final) entre os dias 1 e 28 de fevereiro de 2018 poderão escolher uma das seguintes opções:

  • Mudança de data/voo (mesma origem-destino)
    Alterar a data/voo sem a cobrança de multas ou diferenças tarifárias para voar até 15 dias após a data do voo original, sujeito a disponibilidade. Para alterações além dos 15 dias, os passageiros estão sujeitos a diferenças tarifárias e vigência do bilhete.

 

  • Mudança de destino
    Alterar o destino sem a cobrança de multas, sujeito a diferenças tarifária e vigência do bilhete.

 

  • Devolução
    Devoluções estão sujeitas às condições tarifárias.

 

Certificado Internacional de Vacinação

O Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia (CIVP) é um documento que comprova a vacinação contra doenças, conforme definido no Regulamento Sanitário Internacional. Para obter o certificado, é necessário primeiramente tomar a vacina exigida e depois fazer um pré-cadastro no site da Anvisa. Na sequência, faça o agendamento (em alguns lugares não é necessário agendar) e compareça ao estabelecimento que emitirá o CIVP com sua carteirinha de vacinação e documento com foto. Confira aqui todos os Centros de Orientação disponíveis.

Como obter o Certificado?

Após se vacinar com a dose normal da vacina, o passageiro deve se cadastrar na página da Anvisa. Depois, ir ao centro de emissão para assinar o documento. No dia, é necessário levar o cartão de vacinação e um documento de identidade. Todo o processo é gratuito. O certificado não é emitido para quem tomou a dose fracionada da vacina. A vacina deve ser tomada com no mínimo dez dias de antecedência do embarque.

Mais países passam a exigir vacina da Febre Amarela

Diversos países pedem para que passageiros se vacinem com 10 dias de antecedência.

Mais recentemente, Aruba também passou a exigir o certificado. A dose fracionada da vacina, que passou a ser aplicada nesta semana, não é válida para a emissão do certificado. Quem já tomou uma dose não precisa tomar novamente.

Veja abaixo a lista de países que exigem a vacina:

Afeganistão

África Do Sul Albânia
Antígua E Barbuda Angola Anguilla
Antilhas Holandesas Arábia Saudita Argélia
Aruba Austrália Bahamas
Bangladesh Bahrain Barbados
Belize Benin Bolívia
Botsuana Brunei Burkina Fasso
Burundi Butão Cabo Verde
Camboja Camarões Cazaquistão
Cingapura Chade China
Colômbia Congo Coreia Do Sul
Costa Rica Costa Do Marfim Cuba
Djibouti Dominica Egito
Equador Eritreia El Salvador
Etiópia Fiji Filipinas
Gâmbia Gana Guiné Equatorial
Granada Guadalupe Guatemala
Guiana Francesa Guiné Guiné-Bissau
Haiti Honduras Iêmen
Ilhas Maurício Ilhas Reunião Ilhas Salomão
Ilhas Seychelles Índia Indonésia
Irã Iraque Jamaica
Jordânia Kiribati Lesoto
Líbano Libéria Líbia
Madagáscar Malaui Malásia
Maldivas Mali Malta
Martinica Mauritânia México
Mianmar Moçambique Montserrat
Namíbia Nauru Nepal
Nova Caledônia Nicarágua Níger
Nigéria Omã Panamá
Papua-Nova Guiné Paquistão Paraguai
Quênia Quirguistão República Centro-Africana
República Democrática Do Congo Ruanda São Cristóvão E Nevis
São Vicente E Granadinas Saint-Barth Saint Helena
Saint Martin Samoa Santa Lúcia
São Tomé E Príncipe Senegal Serra Leoa
Somália Sri Lanka Sudão
Suazilândia Suriname Tailândia
Tanzânia Timor Leste Togo
Trinidad E Tobago Tunísia Uganda
Venezuela Vietnã Zâmbia
Zimbábue

 

 

Fonte: Uol / Melhores Destinos / Latam / Mercado & Eventos

 

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