A covid-19 foi cruel (também) para as companhias aéreas. A redução no número de voos ultrapassou 90% no início da pandemia. A Gol, por exemplo, chegou a ter apenas 50 voos diários em abril —antes da quarentena, a companhia fazia até 850 viagens num único dia. A empresa registrou um prejuízo de quase R$ 2 bilhões no 2º trimestre, segundo balanço divulgado no final de julho, e reduziu salários e jornadas de seus funcionários para evitar demissões. Para ajudar profissionais da área da saúde em combate à covid-19, disponibilizou passagens aéreas com o pagamento apenas da taxa de embarque.
Para Paulo Kakinoff, presidente da Gol, a clareza na comunicação e a agilidade em passar informações ao público foram fundamentais para que a empresa enfrentasse melhor a crise. “Do ponto de vista cronológico, nosso mercado foi privilegiado, por estarmos atrás da curva epidemiológica de outros continentes. Assim, tivemos um pouco mais de tempo para constituir um comitê de comunicação com uma configuração não muito usual, que faria a mentoria de toda a nossa comunicação”, declarou o executivo.
Veja mais em UOL