Pesquisa da IATA revela que o custo médio de uma passagem só de ida pode duplicar; OMS argumenta que governos devem arcar com o valor dos testes
A retomada das viagens internacionais esbarra não apenas nas fronteiras fechadas e a lentidão da vacinação, cenário que o Brasil hoje enfrenta, mas também no custo dos exames. A exigência de testes, em especial o RT-PCR, encareceram as passagens. Não à toa que o interesse de brasileiros por destinos como o México tem aumentado, tendo em vista que o país não exige exames para entrar. Temendo que isso prejudique a recuperação do setor, a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) chamou a atenção dos governos internacionais para o fato de que os altos custos dos testes poderão inviabilizar viagens ao exterior.
A IATA analisou o valor do RT-PCR, o teste mais exigido pelos governos, em 16 países, entre eles o Brasil, e constatou que em média o custo mínimo é de US$ 90 e o máximo é de US$ 208. A inclusão do valor dos testes nas tarifas aéreas representaria um aumento de quase 90% no custo das passagens. Segundo dados de 2019, antes da crise uma passagem aérea só de ida, já com taxas, custava em média US$ 200.
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