Em linha com a piora dos mercados internacionais, que engatou uma aversão ao risco, o dólar inverteu a direção e passou a subir ante o real, cravando sucessivas máximas. Às 11h10, a moeda norte-americana negociada no balcão subia 0,25%, a R$ 2,0360, na maior cotação do dia. Na mínima, o dólar valia R$ 2,0200.
No mesmo horário, no exterior, o euro era cotado a US$ 1,2372, de US$ 1,2525 no fim da tarde de ontem em Nova York. A moeda única reage às declarações do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, que alertou, entre outras coisas, para os riscos ao crescimento na zona do euro.
As principais bolsas europeias operavam em baixa, com quedas de mais de 3% nos mercados em Madri e em Milão. Em Nova York, os mercados acionários voltam do feriado nos EUA no vermelho, a despeito de dados favoráveis sobre o mercado de trabalho norte-americano. O índice ISM de atividade no setor de serviços, porém, decepcionou e caiu mais que o esperado.
Fonte: Estadão