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Uma nova semana, e uma nova leva de preocupações sobre os impactos do coronavírus. O número de mortos chegou a 1.770 na China, com 70.000 pessoas infectadas. Apenas neste domingo foram comunicados 2 mil novos casos. O número de contágios pelo mundo se espalhou com a chegada de 14 americanos doentes num grupo de 300 turistas que estavam no navio Diamond Princess, ancorado no porto japonês de Yokohama. Outros países, como a Austrália, também planejam trazer passageiros do cruzeiro para casa.
Esta semana também deve deixar mais claro os impactos do coronavírus sobre a economia chinesa, sobre seus vizinhos, e sobre o comércio global. Também deve trazer novos capítulos da crescente pressão sobre o presidente chinês, Xi Jinping, e suas criticadas respostas à epidemia. Segundo a agência Xinhua, o partido comunista chinês estuda adiar seu congresso anual, marcado para a segunda-feira 24. O governo de Pequim anunciou, na sexta-feira, que qualquer visitante à cidade deve ficar 14 dias de quarentena.
Um levantamento da Amcham, a câmara americana de comércio, revelou que de 109 companhias do país com fábrica na China 78% sofrem com falta de pessoal. Outras 48% dizem que o fechamento de unidades já afetou sua cadeia global de fornecedores.
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