Embora o uso de sistemas biométricos para embarcar em voos sem filas pareça ser uma vitória para a conveniência, a tecnologia desperta preocupações entre os defensores da privacidade. Por enquanto, o consentimento para o reconhecimento facial nos aeroportos é voluntário. No entanto, isso está para mudar.
Neste ano, o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou sua intenção de tornar o reconhecimento facial obrigatório para embarcar em 97% dos voos internacionais em 2022. Isso permitirá que a alfândega e proteção de fronteiras aprimore maciçamente a segurança e ajude a rastrear aqueles que ultrapassaram seus vistos como parte do sistema de “saída biométrica”.
A coleta de dados com essa prática também é preocupante. Dados sigilosos mantidos em um banco de central tornam-se uma enorme tentação para hackers e invasores. Além disso, essas informações ficam vulneráveis durante o trânsito necessário para realizar varreduras e imagens de referência cruzada. Os dados de reconhecimento facial, uma representação digital do rosto de uma pessoa composta por centenas de marcadores únicos, são extremamente perigosos se caírem em mãos erradas.
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